domingo, 24 de abril de 2011

Reduzir a impressão de documentos em papel. Este é o objetivo do formato de arquivo WWF, criado pela organização não-governamental World Wide Foundation (WWF). Na prática, os usuários interessados em contribuir com o meio ambiente podem baixar o aplicativo, de forma gratuita, no site oficial do órgão e, a partir daí, exportar documentos para esse formato, que é similar ao PDF, mas com a restrição de impressão.

Uma versão do aplicativo já tinha sido anunciada em novembro de 2010 para usuários de Mac e, agora, a entidade liberou o WWF também para o Windows.

O formato em como bandeira a campanha "Save as WWF, save a tree" (Salve em WWF, salve uma árvore). Confira o vídeo oficial do conceito a favor da sustentabilidade:

Vegetal criado a partir de garrafas PET promete filtrar ar das metrópoles

Essa espécie de "cogumelo gigante" à direita chama-se Treepod, um novo conceito de produto sustentável, que promete filtrar o CO2 (dióxido de carbono) de grandes metrópoles.

Construído a partir de garrafas plásticas recicladas e painéis solares, o Treepod é reabastecido de forma sustentável, com energia solar e movimentação de gangorras, presentes nos ramos do "vegetal".

Além de ser uma ótima diversão para as crianças, o dispositivo também ilumina as cidades durante a noite, prometendo ser um ótimo substituto para os postes comuns de iluminação.

O conceito está competindo com outros dentro do SHIFTboston - concurso de ideias inovadoras que acontecerá em 23 de março, em Boston (Estados Unidos) - e, provavelmente, se for bem aceito, poderá se tornar realidade.

domingo, 17 de abril de 2011

Proteja suas plantas com receitas caseiras



7 DICAS CASEIRAS CONTRA LESMAS, MOSCAS, PULGÕES, CARACÓIS, FORMIGAS, COCHONILHAS...
1. Livre-se de lesmas e caramujos
Eles aparecem à noite e fazem um estrago. Para combatê-los, espalhe na terra armadilhas: corte rodelas grossas de chuchu, ponha perto dos vasos à noite e retire uma hora depois... cheio de lesmas e caramujos! Outra forma de catar os danados é pôr o vaso em cima de um saco de estopa embebido em cerveja preta. Os bichos serão atraídos e ficará fácil retirá-los.

2. Cultive ervas que repelem insetos
Cultive manjericão, orégano, salsinha e estragão entre as plantas que você quer proteger. Essas ervas têm ação repelente.

3. Proteja a horta das pragas voadoras
No comércio de produtos agrícolas existem bandeirinhas azuis e amarelas com adesivo, próprias para capturar insetos voadores.

4. Mantenha as formigas bem longe
Primeiro, proteja as mãos com luvas descartáveis. Depois, misture 10 g de sabão de coco em pó, 5 cm de fumo de corda picado e 1 litro de água. Deixe a receita repousar durante um dia inteiro, coe para tirar os restos de fumo e pulverize a solução nas plantas para afastar formigas. Também trata folhas e flores infestadas por pulgões, lagartas e cochonilhas.

5. Plante cravo-de-defunto por perto Misture 100 g de folhas e talos da flor Tagetes minuta (também conhecida como cravo-de-defunto) com 50 ml de álcool. Macere bem ou bata no liquidificador e deixe em repouso por 12 horas. Coe e misture em 2 litros de água. Pulverize semanalmente enquanto for necessário. Você também pode cultivar Tagetes minuta ao lado da horta - essa flor afasta os insetos naturalmente.

6. Acabe com pulgões e cochonilhas
Se a infestação for pequena e localizada, retire as pragas com a ajuda de um pincel ou uma escova de dentes. Em seguida, pulverize óleo de Neem (encontrado em lojas de jardinagem). Se puder, compre o Neem que já vem misturado com extrato de pimenta-malagueta, artemísia, óleo de alho e óleo de karanja. Dilua em água conforme a indicação na embalagem. Não se esqueça de usar luvas e máscara ao pulverizá-lo sobre as plantas - é que, apesar de ser um produto natural, o Neem pode causar alergia ou irritação na pele.

7. Invista nas plantas carnívoras Plantas carnívoras se alimentam de... insetos! As da espécie nepentes são vigias ideais: papam todos os bichinhos voadores que chegarem perto.

DICA QUENTE!
Suas mãos também podem contaminar as plantas, ainda mais se você mexe num vaso e vai para outro sem lavá-las. Use luvas descartáveis e lave-as com a misturinha higiênica: junte 700 ml de água e 300 ml de água sanitária e mantenha num frasco com spray. Quando mudar de planta, borrife as luvas com a misturinha e espere secar. Fácil!

APRENDA A FAZER O ADUBO ESPECIAL
Veja como preparar uma "comidinha" que vai deixar suas plantas lindas e saudáveis por muito mais tempo!
Ingredientes
(Os dois extratos citados abaixo podem ser encontrados em qualquer loja de produtos naturais)
• 2 ml de extrato de algas
• 2 ml de extrato de peixes marinhos
• 1 litro de água

Modo de fazer
Misture bem os dois extratos (use uma seringa sem agulha para medir a dosagem) e coloque num pulverizador com 1 litro de água. Borrife o adubo em folhas e raízes, uma vez por mês. Pode ser usado até em hortaliças!

FAÇA UMA PODA SEGURA O corte de folhas e galhos é a principal porta de entrada de fungos, vírus e bactérias nas plantas
Esterilize os instrumentos
Para não contaminar as plantas com vírus, fungos e bactérias, antes de podá-las passe a lâmina da tesoura na chama do fogão.

"Band-aid" de plantas Depois da poda, aplique na "ferida" uma mistura de 10 g de vaselina em pasta, 1 ml de óleo de Neem e 1 pitada de canela. Essa espécie de band-aid ajuda a fechar o machucado e facilita a cicatrização.




DIRETO DA HORTA CASEIRA!!!!

 

 

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PLANTIO IDEAL

Para todas as sementes se desenvolverem da melhor forma possível, plante-as em um lugar com tamanho e luminosidade adequados.

Vaso certo: Os baixinhos, de até 10 cm de altura, são para plantas folhosas de pequena estatura, como alface, rúcula, almeirão, couve, coentro, hortelã, manjericão, salsinha, cebolinha e orégano. Os médios — de 30 a 40 cm de altura — são perfeitos para o cultivo de hortaliças de frutos (tomate, pepino, berinjela e pimentão) e também de alecrim, pimenta, nabo e rabanete. Essas espécies podem permanecer produtivas por mais de seis meses. Os vasos grandes, acima de 40 cm de altura, servem para cenoura, beterraba, couve-flor, brócolis e cebola, que precisam de maior profundidade por causa da raiz.
Luminosidade: Alface, orégano, rabanete, salsinha, cebolinha, sálvia, tomate e cenoura necessitam de mais de cinco horas de sol por dia. Acerola, alecrim, manjericão, rúcula, pitanga e jabuticaba devem ficar quatro horas diárias sob a luz.

Balada sustentavel

feras sem futuro

                                            

Como um animal é declarado extinto?

Quando não há dúvidas de que o último indivíduo da espécie morreu. Esse é o critério estabelecido pela IUCN (International Union for Conservation of Nature), entidade que publica a Red List, uma lista de animais e plantas ameaçados no mundo



GRUPOS DE RISCODe 1,8 milhão de espécies, apenas 56 mil estão classificadas em relação à preservação – Veja infográfico com detalhes

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM Eles foram considerados extintos, mas reapareceram na natureza em um fenômeno chamado de Táxon Lazarus, em homenagem a Lázaro - o homem ressuscitado por Jesus
 

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Pica-pau-bico-de-marfim
Visto em 2004, gerou polêmica entre os cientistas: nem todos concordavam que o indivíduo fosse mesmo da espécie
 

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Celacanto
O peixe foi considerado extinto no período Cretáceo, mas foi descoberto vivo em 1938
 

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Minhoca-gigante-de-washington
A minhoca albina, que pode chegar a 1 m de comprimento, foi "extinta" nos anos 1980 e redescoberta em 2005

• Atualmente há 707 espécies listadas como extintas. Confira em abr.io/redlist 

Consultoria Craig Hilton-Taylor, gerente da Red List no Reino Unido; Otavio Marques, pesquisador do Instituto Butantan


 

"Energia limpa que vem do cocô"

                         

                 Nem só de sol e vento é possível produzir energia limpa. Até o que você faz no banheiro pode manter a luz acesa ou a casa mais quentinha.

DO COCÔ AO CALOR
Mais de 200 casas da cidade de Didcot, no Reino Unido, mantêm seu sistema de calefação funcionando graças ao que vai para a privada. É isso mesmo: todo o cocô dos moradores é direcionado para uma estação de tratamento onde ele é separado e convertido em gás (sem odor, claro!) para poder alimentar os radiadores de calefação instalados nas residências. Utilizar nossos próprios resíduos como combustível não é algo novo, é verdade – há indícios de mais de um século de que chineses e outros povos usavam o “número 2” para produzir energia. Mas o projeto de Didcot (que custou 4 milhões de dólares) é uma prova de que é possível construir um sistema integrado de geração de gás e energia em grande escala através do cocô – uma energia limpa, sim, e totalmente renovável, já que a gente não para nunca de fazer as necessidades fi siológicas, né?!

LUZ NAS PRAÇAS
Uma praça cuja iluminação é toda mantida graças aos detritos que os cães deixam por ali. Projetada pelo designer Matthew Mazzotta e batizada de Park Spark, essa praça existe e fi ca na cidade de Cambridge, nos EUA. Pensando numa forma de dar um fim sustentável aos resíduos animais, Mazzotta desenvolveu um sistema com um grande tambor de ferro onde o cocô dos bichos é jogado e misturado, permitindo que as bactérias possam fazer a decomposição dos resíduos e liberar gás metano. Esse gás, que depois é canalizado, é distribuído por todo o parque, onde é usado para manter a chama dos postes acesas, permitindo que as pessoas possam passear com seus cãezinhos durante a noite em segurança. O projeto foi desenvolvido através do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e a ideia é espalhar parques que tenham a energia gerada pelo cocô da bicharada por todo o país.

TRONO MAIS VERDE
As privadas estão ficando mais sustentáveis. Pudera: para cada descarga, cerca de 20 litros de água vão esgoto abaixo. Pensando nisso, os fabricantes estão criando privadas mais verdes. Conheça abaixo duas tendências que devem estar em breve num banheiro próximo de você.
1. Uma forma de evitar o desperdício é substituir a água pelo fogo. Os novos modelos vão incinerar o xixi e o cocô. Ao apertar a “descarga”, os excrementos são queimados – sem deixar cheiro, claro.
2. Um sistema a vácuo suga os detritos e os jogá no esgoto – praticamente a seco. Por isso, consome apenas 0,8 litro de água a cada uso, 10 vezes menos que um vaso comum. A energia para produzir o vácuo vem de painéis solares.




 



Exemplo de empresas sustentavel

 





  • O Google vai fazer um investimento US$ 168 milhões em energia sustentável com a BrightSource Energy.
    A torre de energia solar será instalada no deserto de Mojave, Califórnia e irá gerar aproximadamente 392 megawatts de eletrecidade nos proximos 25 anos. A mesma quantidade de energia é capaz de manter cerca de 90 mil carros elétricos pela mesma quantidade de anos.
    Esta não é a primeira vez que o Google investe em energia sustentável. A empresa já investiu mais de 250 milhões em energia verde ao todo.
    O Google também investe alto em energia sustentável fora dos EUA. Na última semana a empresa fez o primeiro e grande investimento na Alemanha, comprando 49% de uma das maiores usinas de energia solar do país. A empresa pretende aumentar mais seu “campo” comprando também Energia Eólica, (energia gerada pelo vento).
    No total a empresa já investiu US$ 250 milhões em projetos de energia sustentável.
    Focado atualmente em sustentabilidade, o Google acredita que isso é um dos fatores fundamentais de crescimento e importância da empresa. Que foca também em corrigir e construir um mundo com energia “limpa”.
    A sustentabilidade não é o único campo em que Google anda investindo: Atualmente carros que dirigem sozinhos estão sendo estudados pela empresa.

sábado, 16 de abril de 2011

A nova sensação da moda



O Instituto Ecotece adaptou para o português, no Brasil, o vídeoFibra Ética: Algodão Orgânico, em parceria com a ong Pesticide Action Network - PAN UK. O vídeo, logo abaixo, que é a primeira ação da campanha Eu Visto Consciente do Instituto, mostra uma árdua realidade por trás das roupas feitas com algodão convencional, bem como os benefícios que o algodão orgânico pode trazer aos agricultores, ao meio-ambiente e aos consumidores.
Nosso objetivo é que esse vídeo possa contribuir para ampliar a consciência dos consumidores quanto ao que está por trás da "camisa" que se veste:


 


A produção de Algodão Orgânico no Brasil precisa ser desenvolvida, o acesso ainda é restrito. Encontrar uma roupa feita com algodão orgânico no mercado brasileiro, hoje, é raridade. Por isso, é tão importante o acesso à informação para ampliar a consciência quanto à situação atual. Os consumidores, ao pressionarem o mercado, tem o poder de mudar essa realidade:


- O Brasil é um dos cinco países que mais utilizam agrotóxicos, no mundo.
- 160g de agrotóxicos são utilizados para produzir algodão suficiente para confeccionar uma camiseta que pesa 250g.
- 25% dos inseticidas produzidos no mundo são utilizados na plantação do algodão convencional;
- Um hectare de lavoura de algodão utiliza oito vezes mais agrotóxicos do que um hectare de lavoura de alimentos.
- 1 kg de agrotóxicos contamina 1 bilhão de litros de água.
- 80% das doenças existentes no mundo resultam da escassez ou da poluição das águas.
- Brasil: 6% do território mundial; 12% da água doce do mundo.

dê o seu Visto Consciente e divulgue este vídeo! Contribua com a nossa campanha!



Slide Show Image













sexta-feira, 15 de abril de 2011

Uma maneira de salvar o mundo!

PooPooPaper: papel é feito com cocô de animais herbívoros



Derrubar árvores para fazer papel não está com nada! Já ouviu falar na PooPooPaper? Trata-se de uma fábrica artesanal que usa o cocô de animais herbívoros, alimentados à base de pasto, como matéria-prima para a produção de papel.
Tem quem ache a ideia maluca ou nojenta, mas o fato é que funciona – e os fundadores da PooPooPaper estão ganhando muito dinheiro com ela! Afinal, esses bichos oferecem, de graça, todos os dias, um bocado de cocô lotado de fibras vegetais: a matéria-prima do papel. E não é exagero dizer que é de graça: a quantidade de esterco produzida pelos animais é tanta que chega a ser um problema para os zoológicos, que ficam felizes da vida em doar o cocô ao PooPooPaper.
Com matéria-prima grátis, a fábrica produz papel a um custo muito baixo e lucra ainda mais na hora das vendas – que, claro, estão bombando: afinal, o produto chama a atenção! Parte do lucro ainda é destinado para a preservação dos animais que “trabalham” para a PooPooPaper: elefantes, vacas, cavalos e pandas.
No site da iniciativa, os fabricantes explicam o passo a passo da transformação do cocô em papel e garantem que o produto final não tem nenhum cheiro. Lá os brasileiros também podem comprar os produtos da PooPooPaper – entre eles: bloquinhos, marcadores, agendas e, até, álbuns de fotos –, que já são comercializados em lojas de sete países da Europa e da América do Norte. Que tal trocar o papel feito de árvore por um fabricado com cocô?
caso alguem se interesse o  link                                                                                       
Jogue o Jogo da Memória

A casa polemica


Casa de fibra de maconha é resistente a furacões

                                     
Dispostos a construir uma casa com pegada zero de carbono, os arquitetos da University of Bath, na Inglaterra, optaram por dois materiais não muito convencionais no ramo da construção civil, mas que prometem cair nas graças dos profissionais do setor: a fibra de maconha e a palha.
Isso porque, “sem querer”, os arquitetos acabaram descobrindo que a combinação desses dois materiais garantem paredes tão fortes à casa que ela é capaz de resistir a furacões e oscilações intensas de temperatura – o que, cá entre nós, não é nada mau em tempos de ameaça de eventos climáticos extremos.
Batizada de BaleHaus e projetada em parceria com o escritório de arquitetura ModCell, a casa foi idealizada durante sete meses, até os profissionais descobrirem a maneira ideal de construí-la. E, depois de pronta, passou por uma série de testes que atestaram sua resistência e segurança. Já pensou se a moda pega?

o risco

O risco da falta de água e os investidores – que não estão dando a menor bola pra isso  
                                                                                                                            por Ana Luiza Herzog
Hoje é dia da água e, no mundo inteiro, fala-se sobre o risco de ficarmos sem o recurso natural por um motivo óbvio: há substitutos para o petróleo, mas para a água não. O World Resources Institute (WRI), um importante centro de pesquisas americano, aproveitou o ensejo e o clima de “vai faltar” para falar sobre um grupo que deveria estar preocupado com a questão da água, mas não está: os investidores. “Embora o aquecimento global e outras tendências ambientais possam ter um impacto em muitos setores industriais, quase metade dos gestores financeiros ainda ignoram os riscos associados ao aquecimento quando tomam suas decisões de investimento. E o mesmo se aplica à água. Nesse momento, muitas empresas estão apostando em água que, nas próximas décadas, pode não mais existir”, diz o WRI.

No artigo, intitulado “Riscos da água podem afundar investidores”, o instituto de pesquisa também conta que está trabalhando com o Centro de Mercados Ambientais do Goldman Sachs e a General Electric para desenvolver um “índice da água”. Ele teria a finalidade de ajudar investidores e analistas financeiros a entender os riscos relacionados ao recurso para incorporá-los aos cálculos de custo de capital.
E o que são os riscos relacionados à água sob a perspectiva de uma empresa? Bem, companhias que têm no recurso a sua principal matéria-prima – e aqui estão, por exemplo, as fabricantes de bebidas, como AmBev, Pepsico e Cola Cola – podem simplesmente ter o seu crescimento e lucratividade  ameaçados porque há escassez de água e, devido a isso, o seu preço tornou-se proibitivo.
“Um melhor entendimento sobre os riscos relacionados à água poderá direcionar investimentos em empresas intensivas em água para aquelas nas quais os impactos sobre os sistemas de água e as pessoas são mais benignos”, afirma o WRI.

Fontes alternativas de energias

Energia renovável é aquela originária de fontes naturais que possuem a capacidade de regeneração (renovação), ou seja, não se esgotam. 
Como exemplos de energia renovável, podemos citar: energia solar, energia eólica (dos ventos), energia hidráulica (dos rios), biomassa (matéria orgânica), geotérmica (calor interno da Terra) e mareomotriz (das ondas de mares e oceanos).
Ao contrário dos combustíveis não-renováveis (como os de origem fóssil, por exemplo), as fontes de energias renováveis, no geral, causam um pequeno impacto (poluição, desmatamento) ao meio ambiente. Portanto, são excelentes alternativas ao sistema energético tradicional, principalmente numa situação de luta contra a poluição atmosférica e o aquecimento global.


Principais fontes de energia

· Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

· Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

· Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou
eletricidade.

· Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da
decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

· Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

· Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.

· Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.


Me ajude!!!


domingo, 10 de abril de 2011

Alimentação

Aposte no vapor

Experimente uma maneira mais saudável de preparar os alimentos e redescubra as texturas, as cores e os sabores do que você põe no prato. Seu paladar e sua saúde agradecem!


Se a maestria de cozinhar fosse um jogo de tabuleiro no qual o vencedor do prato mais saudável seria aquele que fizesse boas escolhas na hora de cozinhá-los, qual seria sua primeira jogada? Fritura, cozimento em água ou ao vapor? Caso a ideia fosse preservar as características naturais dos alimentos como cor, textura e sabor, a terceira opção seria a tacada certeira. "Nesse tipo de preparo o tamanho, a forma e a composição nutricional dos alimentos pouco se alteram, pois não sofrem ganhos ou perdas de água como acontece em outras formas de cocção, como a fritura e a fervura", diz a nutricionista Ellen Yonobi, da Nutrhouse Alimentos, de Curitiba. "Nos vegetais as cores se tornam mais vivas e o gosto natural é realçado", afirma a chef Renata Vanzetto, do restaurante Marakuthai, em São Paulo.

Infelizmente, não é tudo que se pode beneficiar com essa forma de preparo. No caso das carnes, aposte apenas nos peixes ou frutos do mar. "Como as fibras desse tipo de carne possuem menos colágeno, elas se rompem mais facilmente, possibilitando um cozimento eficiente", diz a nutricionista Laura Fantazzini, autora do livro Nutrição e Saúde (ed. Atual).

Outra grande vantagem desse método é a maior preservação dos nutrientes. "Apesar de mais demorado, preparações ao vapor não deixam escapar vitaminas e minerais sensíveis a altas temperaturas ou que são facilmente dissolvidas em água", afirma Laura. Nessa fuga contra o fogo intenso e a "enxurrada" de água estão o potássio, presente em grande parte das verduras e dos legumes, as vitaminas do complexo B, encontradas em vegetais escuros como espinafre, couves, aspargos, e as vitaminas C achadas no pimentão, no repolho, na batata e no brócolis.

E o fluxo migratório não para por aí. Segundo a especialista, no interior de cada hortaliça há grandes quantidades de antioxidantes que também são eliminados ao entrar em contato com o óleo e a água fervente: "Esses bioativos são grandes aliados do corpo contra as doenças degenerativas e o envelhecimento precoce".

Se esse estilo de preparar não faz parte do seu dia a dia, você não precisa (e nem é a intenção) abandonar as inúmeras receitas e as dicas herdadas de sua mãe e de suas avós. Nada disso. A ideia aqui é estimular e acrescentar um novo sabor a sua vida. E, quem sabe, fazer dele um mantra culinário: mais saudáááável, menos calóóórico e práááático de fazer. Preparada?

ARRISCAR FAZ BEM
Agora que você se sente pronta para essa tentativa, escolha qual será sua principal "ferramenta" no jogo: panelas a vapor de inox ou alumínio, ou a tradicional panela de bambu. "A diferença entre ambas é que as de metal são mais fáceis de limpar, enquanto as de bambu devem ser secadas muito bem depois do uso, para não estragá-las", diz o chef Alexandre Terada, do restaurante Hakken, em São Paulo. E há quem valorize o charme em vez da praticidade. "Se a intenção é preparar algo com novas características, a de bambu é um modo mais divertido, empolgante e diferente", diz a chef Renata Vanzetto.

Depois de decidir, ponha à prova a próxima modalidade da culinária a vapor: o tempero. O segredo é deixar a água com sabor de "quero mais". "Tempere com louro, alecrim, tomilho, alho, sal ou vinho branco. Ou até mesmo faça um mix entre eles", diz Renata. Para dar um toque diferente, com pegada oriental, troque o vinho pelo saquê. Sempre com moderação, é claro, para não mascarar a presença dos outros ingredientes. "Depois de evaporar o álcool, o sabor natural dessa bebida pode surpreender o paladar", afirma Terada. Para frutos do mar, a chef Renata Vanzetto indica temperá-los antes com sal, pimenta-do-reino ou limão. É possível também dar um gostinho extra ao prato, na hora de finalizar, acrescentando molhinhos especiais feitos com azeite de oliva. "Misture-o com as ervas de sua preferência ou combine com orégano, rúcula, hortelã, gengibre, sálvia, alecrim ou especiarias, como as pimentas", diz Renato Caleffi, do restaurante Le Manjue, em São Paulo.
Se a maestria de cozinhar fosse um jogo de tabuleiro no qual o vencedor do prato mais saudável seria aquele que fizesse boas escolhas na hora de cozinhá-los, qual seria sua primeira jogada? Fritura, cozimento em água ou ao vapor? Caso a ideia fosse preservar as características naturais dos alimentos como cor, textura e sabor, a terceira opção seria a tacada certeira. "Nesse tipo de preparo o tamanho, a forma e a composição nutricional dos alimentos pouco se alteram, pois não sofrem ganhos ou perdas de água como acontece em outras formas de cocção, como a fritura e a fervura", diz a nutricionista Ellen Yonobi, da Nutrhouse Alimentos, de Curitiba. "Nos vegetais as cores se tornam mais vivas e o gosto natural é realçado", afirma a chef Renata Vanzetto, do restaurante Marakuthai, em São Paulo.

Infelizmente, não é tudo que se pode beneficiar com essa forma de preparo. No caso das carnes, aposte apenas nos peixes ou frutos do mar. "Como as fibras desse tipo de carne possuem menos colágeno, elas se rompem mais facilmente, possibilitando um cozimento eficiente", diz a nutricionista Laura Fantazzini, autora do livro Nutrição e Saúde (ed. Atual).

Outra grande vantagem desse método é a maior preservação dos nutrientes. "Apesar de mais demorado, preparações ao vapor não deixam escapar vitaminas e minerais sensíveis a altas temperaturas ou que são facilmente dissolvidas em água", afirma Laura. Nessa fuga contra o fogo intenso e a "enxurrada" de água estão o potássio, presente em grande parte das verduras e dos legumes, as vitaminas do complexo B, encontradas em vegetais escuros como espinafre, couves, aspargos, e as vitaminas C achadas no pimentão, no repolho, na batata e no brócolis.

E o fluxo migratório não para por aí. Segundo a especialista, no interior de cada hortaliça há grandes quantidades de antioxidantes que também são eliminados ao entrar em contato com o óleo e a água fervente: "Esses bioativos são grandes aliados do corpo contra as doenças degenerativas e o envelhecimento precoce".

Se esse estilo de preparar não faz parte do seu dia a dia, você não precisa (e nem é a intenção) abandonar as inúmeras receitas e as dicas herdadas de sua mãe e de suas avós. Nada disso. A ideia aqui é estimular e acrescentar um novo sabor a sua vida. E, quem sabe, fazer dele um mantra culinário: mais saudáááável, menos calóóórico e práááático de fazer. Preparada?

ARRISCAR FAZ BEM
Agora que você se sente pronta para essa tentativa, escolha qual será sua principal "ferramenta" no jogo: panelas a vapor de inox ou alumínio, ou a tradicional panela de bambu. "A diferença entre ambas é que as de metal são mais fáceis de limpar, enquanto as de bambu devem ser secadas muito bem depois do uso, para não estragá-las", diz o chef Alexandre Terada, do restaurante Hakken, em São Paulo. E há quem valorize o charme em vez da praticidade. "Se a intenção é preparar algo com novas características, a de bambu é um modo mais divertido, empolgante e diferente", diz a chef Renata Vanzetto.

Depois de decidir, ponha à prova a próxima modalidade da culinária a vapor: o tempero. O segredo é deixar a água com sabor de "quero mais". "Tempere com louro, alecrim, tomilho, alho, sal ou vinho branco. Ou até mesmo faça um mix entre eles", diz Renata. Para dar um toque diferente, com pegada oriental, troque o vinho pelo saquê. Sempre com moderação, é claro, para não mascarar a presença dos outros ingredientes. "Depois de evaporar o álcool, o sabor natural dessa bebida pode surpreender o paladar", afirma Terada. Para frutos do mar, a chef Renata Vanzetto indica temperá-los antes com sal, pimenta-do-reino ou limão. É possível também dar um gostinho extra ao prato, na hora de finalizar, acrescentando molhinhos especiais feitos com azeite de oliva. "Misture-o com as ervas de sua preferência ou combine com orégano, rúcula, hortelã, gengibre, sálvia, alecrim ou especiarias, como as pimentas", diz Renato Caleffi, do restaurante Le Manjue, em São Paulo.

Nesse clima de novidade, é importante tomar alguns cuidados para não tropeçar na rodada. Primeiro respeite o tempo de cozimento de cada ingrediente. "O dos peixes e frutos do mar gira em torno de 15 a 20 minutos. As verduras e os legumes levam em média 10 minutos", afirma Terada. Além disso, procure não misturar alimentos com estruturas diferentes, como batata e cenoura ou vagem com ervilha-torta. Está com pressa? "Para cozinhar mais rápido, diminua o alimento cortando-o em pequenos pedaços ou em tiras, e use sempre o fogo alto observando atentamente o nível da água para não deixar secar", diz Renato Caleffi. Fim de jogo. Agora é sua hora de avaliar se a rodada valeu a pena e experimentar novas jogadas.
Nesse clima de novidade, é importante tomar alguns cuidados para não tropeçar na rodada. Primeiro respeite o tempo de cozimento de cada ingrediente. "O dos peixes e frutos do mar gira em torno de 15 a 20 minutos. As verduras e os legumes levam em média 10 minutos", afirma Terada. Além disso, procure não misturar alimentos com estruturas diferentes, como batata e cenoura ou vagem com ervilha-torta. Está com pressa? "Para cozinhar mais rápido, diminua o alimento cortando-o em pequenos pedaços ou em tiras, e use sempre o fogo alto observando atentamente o nível da água para não deixar secar", diz Renato Caleffi. Fim de jogo. Agora é sua hora de avaliar se a rodada valeu a pena e experimentar novas jogadas.Se a maestria de cozinhar fosse um jogo de tabuleiro no qual o vencedor do prato mais saudável seria aquele que fizesse boas escolhas na hora de cozinhá-los, qual seria sua primeira jogada? Fritura, cozimento em água ou ao vapor? Caso a ideia fosse preservar as características naturais dos alimentos como cor, textura e sabor, a terceira opção seria a tacada certeira. "Nesse tipo de preparo o tamanho, a forma e a composição nutricional dos alimentos pouco se alteram, pois não sofrem ganhos ou perdas de água como acontece em outras formas de cocção, como a fritura e a fervura", diz a nutricionista Ellen Yonobi, da Nutrhouse Alimentos, de Curitiba. "Nos vegetais as cores se tornam mais vivas e o gosto natural é realçado", afirma a chef Renata Vanzetto, do restaurante Marakuthai, em São Paulo.

Infelizmente, não é tudo que se pode beneficiar com essa forma de preparo. No caso das carnes, aposte apenas nos peixes ou frutos do mar. "Como as fibras desse tipo de carne possuem menos colágeno, elas se rompem mais facilmente, possibilitando um cozimento eficiente", diz a nutricionista Laura Fantazzini, autora do livro Nutrição e Saúde (ed. Atual).

Outra grande vantagem desse método é a maior preservação dos nutrientes. "Apesar de mais demorado, preparações ao vapor não deixam escapar vitaminas e minerais sensíveis a altas temperaturas ou que são facilmente dissolvidas em água", afirma Laura. Nessa fuga contra o fogo intenso e a "enxurrada" de água estão o potássio, presente em grande parte das verduras e dos legumes, as vitaminas do complexo B, encontradas em vegetais escuros como espinafre, couves, aspargos, e as vitaminas C achadas no pimentão, no repolho, na batata e no brócolis.

E o fluxo migratório não para por aí. Segundo a especialista, no interior de cada hortaliça há grandes quantidades de antioxidantes que também são eliminados ao entrar em contato com o óleo e a água fervente: "Esses bioativos são grandes aliados do corpo contra as doenças degenerativas e o envelhecimento precoce".

Se esse estilo de preparar não faz parte do seu dia a dia, você não precisa (e nem é a intenção) abandonar as inúmeras receitas e as dicas herdadas de sua mãe e de suas avós. Nada disso. A ideia aqui é estimular e acrescentar um novo sabor a sua vida. E, quem sabe, fazer dele um mantra culinário: mais saudáááável, menos calóóórico e práááático de fazer. Preparada?

ARRISCAR FAZ BEM
Agora que você se sente pronta para essa tentativa, escolha qual será sua principal "ferramenta" no jogo: panelas a vapor de inox ou alumínio, ou a tradicional panela de bambu. "A diferença entre ambas é que as de metal são mais fáceis de limpar, enquanto as de bambu devem ser secadas muito bem depois do uso, para não estragá-las", diz o chef Alexandre Terada, do restaurante Hakken, em São Paulo. E há quem valorize o charme em vez da praticidade. "Se a intenção é preparar algo com novas características, a de bambu é um modo mais divertido, empolgante e diferente", diz a chef Renata Vanzetto.

Depois de decidir, ponha à prova a próxima modalidade da culinária a vapor: o tempero. O segredo é deixar a água com sabor de "quero mais". "Tempere com louro, alecrim, tomilho, alho, sal ou vinho branco. Ou até mesmo faça um mix entre eles", diz Renata. Para dar um toque diferente, com pegada oriental, troque o vinho pelo saquê. Sempre com moderação, é claro, para não mascarar a presença dos outros ingredientes. "Depois de evaporar o álcool, o sabor natural dessa bebida pode surpreender o paladar", afirma Terada. Para frutos do mar, a chef Renata Vanzetto indica temperá-los antes com sal, pimenta-do-reino ou limão. É possível também dar um gostinho extra ao prato, na hora de finalizar, acrescentando molhinhos especiais feitos com azeite de oliva. "Misture-o com as ervas de sua preferência ou combine com orégano, rúcula, hortelã, gengibre, sálvia, alecrim ou especiarias, como as pimentas", diz Renato Caleffi, do restaurante Le Manjue, em São Paulo.

Nesse clima de novidade, é importante tomar alguns cuidados para não tropeçar na rodada. Primeiro respeite o tempo de cozimento de cada ingrediente. "O dos peixes e frutos do mar gira em torno de 15 a 20 minutos. As verduras e os legumes levam em média 10 minutos", afirma Terada. Além disso, procure não misturar alimentos com estruturas diferentes, como batata e cenoura ou vagem com ervilha-torta. Está com

pressa? "Para cozinhar mais rápido, diminua o alimento cortando-o em pequenos pedaços ou em tiras, e use sempre o fogo alto observando atentamente o nível da água para não deixar secar", diz Renato Caleffi. Fim de jogo. Agora é sua hora de avaliar se a rodada valeu a pena e experimentar novas jogadas

Arco-íris de sabores

Além de tornar o prato mais convidativo, diversificar as cores e os ingredientes das refeições proporciona ao corpo (e à saúde) mais  harmonia.

 

Tão poderosa quanto a fome, a visão está diretamente associada à sensação de água na boca quando deparamos com um prato apetitoso. "Os primeiros instantes desse encontro não deixam dúvida sobre o poder das cores de encantar os olhos e aguçar o paladar", afirma o chef de cozinha Fábio Barbosa, do restaurante La Mar, em São Paulo. Não é difícil entender. Basta comparar a atração exercida por um prato com arroz branco, feijão, batata e frango com outro cheio de tomate, cenoura, folhas verdes e peixe. Preferências à parte, a festa de cores proporcionada por alguns tipos de alimentos aguçam os sentidos e, rapidamente, provocam a fome.

Generosa, a mãe Natureza "pintou" hortaliças e frutas de tons vibrantes como amarelo, laranja, vermelho, roxo, verde e outras tantas nuances intermediárias. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que tamanha beleza vinha das vitaminas e dos sais minerais contidos nos alimentos. Mas, pesquisas recentes revelaram que os responsáveis por esse belo arco-íris são os pigmentos, ao todo mais de 600. Alguns alimentos vermelhos, como o tomate, são ricos em licopeno; os verdes, como o espinafre e a couve- manteiga, são abundantes em betacaroteno e luteína. "Essas substâncias são ricas em antioxidantes, inimigos dos radicais livres, agentes responsáveis pelo envelhecimento precoce e pelo surgimento das doenças degenerativas", diz a nutricionista gaúcha Bia Rique, autora do livro Comer para Emagrecer, uma Filosofia Nutricional (ed. Casa da Palavra).

Mais um argumento imbatível para deixarmos de lado a monotonia do prato e variar o máximo possível. E tem mais: segundo Bia, quanto mais ingerimos alimentos com diferentes tonalidades, maior o potencial antioxidante em nosso organismo.

Para não errar nessa alquimia, basta observar se suas refeições contêm no mínimo três cores e, dentre elas, as duas citadas acima - consideradas essenciais no cardápio. Caso contrário, sinal amarelo: é hora de ampliar suas escolhas.

Primeiro, coloque no prato o que você mais gosta. Depois, avalie se estão presentes os ingredientes-chave de uma boa dieta. "Grãos, carnes, leite e derivados têm macronutrientes como carboidratos e proteínas, mas não chegam nem perto do ideal", afirma a nutricionista Bia Rique. Ela ressalta que sem legumes, verduras, raízes, frutas e oleaginosas, o pacote fica incompleto. "Juntos eles agem para o bom funcionamento do cérebro, do metabolismo, e mantêm a integridade física", diz a nutricionista Vanderlí F. Marchiori, da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva.

Além disso, ao selecionarmos sabores diferentes, o visual do prato fica mais apetitoso e saudável. "Cada alimento traz nutrientes diversos, importantes para suprir as necessidades específicas do organismo e, assim, conseguir realizar suas funções de forma equilibrada", afirma a nutricionista Adriana Kachani, da Clínica Pacaembu, em São Paulo. Segundo ela, quando falta algum deles, o corpo emite os primeiros sinais de alerta: queda de cabelo, pele sem viço e unhas fracas. "Isso indica que algo está deficitário e pode até trazer complicações maiores se não for resolvido", diz Adriana.

PARA BRILHAR

Agora que você já descobriu o truque de uma alimentação equilibrada, aprenda como valorizar os tons naturais dos alimentos e deixar os pratos ainda mais bonitos e apetitosos. "Ao serem cozidos demais, alguns vegetais como brócolis, aspargos e vagem podem perder a cor", diz o chef de cozinha Fábio Barbosa, do restaurante La Mar, em São Paulo. "Por isso, o ideal é cozinhá-los ao vapor ou com água fervente e sempre moderar no tempo de cozimento", afirma.

Também vale a pena seguir a regra básica de todos os chefs: se não for servir imediatamente, pegue o alimento e coloque-o em uma panela com água e gelo para manter sua tonalidade. E, caso queira dar um brilho extra ao prato, siga a dica da chef Carole Crema, consultora da rede de restaurantes Wraps: pincele um pouco de azeite ou manteiga. Outro lembrete imprescindível: respeite o tempo natural dos ingredientes. "Veja se é época, assim você não corre o risco de comer algo sem cor e sabor", diz a chef Priscila Herrera, do restaurante Banana Verde, de São Paulo.

Em suma, siga a lei: varie, mude, observe e seja criativa. "Quando entendemos que é mais saudável, mais bonito e resgata o desejo de comer, passamos a querer brincar com as cores e os ingredientes", afirma Barbosa.

Nutricionista Beatriz Rique, representante da AODA (American Overseas Dietetic, no Brasil, e as nutricionistas Bruna Murta e Natalia Lautherbach, da rede Mundo Verde)









Do lixo ao luxo

Quando falar em reciclagem ainda era novidade, estes artistas já utilizavam materiais desprezados, como sobras de alumínio, papelão e plástico de pára-choques de automóveis. Hoje, os artesãos do lixo são reconhecidos por uma clientela que valoriza objetos produzidos sem agressões à natureza


As peças belíssimas que aparecem nesta reportagem, exibidas por seus criadores, foram fabricadas com materiais que estavam a caminho do lixo. Muito antes da maré ambientalista que hoje - felizmente - varre o planeta, esses artistas já levavam a sério a lei de Lavoisier, segundo a qual, na natureza, nada se cria e nada se perde: tudo se transforma. Desde o início da carreira, eles se propuseram a missão de resgatar das caçambas e dos latões produtos que demorariam décadas ou séculos para se decompor, criando com eles objetos de desejo.
De forma original e generosa, Bia Hajnal, Nido Campolongo e as irmãs Sara Rosenberg e Anete Ring utilizam a arte para mostrar as possibilidades dos recicláveis. Copos descartáveis viram luminárias, gigantescas caixas de papelão dão origem a mesas e cadeiras firmes e confortáveis e resíduos de alumínio industrial transformam-se em charmosos candelabros.
Obter resultados requintados depende de muita pesquisa, dedicação e, principalmente, criatividade. O desafio do design sustentável sempre foi tornar atraente um produto novo que pode causar estranheza. "Um banco de papelão não afunda se eu sentar?", por exemplo, era pergunta recorrente entre os clientes de Nido Campolongo. Aos poucos, porém, surge aconsciência da importância de consumir produtos ambientalmente corretos para gerar um planeta saudável.
Se antes essas peças eram vistas como alternativas de baixo custo, hoje são valorizadas, associam-se ao que há de mais moderno e não raro conquistam espaço no mercado externo. Além do design, existe uma preocupação em melhorar a utilização desses objetos. O Brasil desponta como um dos países que mais reciclam no mundo, mas falta muito para ter a alta tecnologia a serviço da reciclagem.
Por isso, com raras exceções, ainda não é possível produzir peças desse tipo em larga escala. Mas quem sabe? Talvez, em breve, nossa casa venha a ser inteiramente decorada com o luxo do lixo.
NIDO CAMPOLONGO - O ARTISTA DO PAPELÃOEle ainda era menino quando começou a trabalhar na tipografia do pai e conheceu as inúmeras possibilidades do papel. Isso levaria o paulistano Nido Campolongo, 52 anos, a tornar-se um dos mais respeitados designers que utilizam o papelão como matéria-prima. Aos
22 anos, ainda trabalhando com o pai, Nido entrou para a faculdade de engenharia. No meio do curso, fez aulas de desenho e de gravura em metal. "Com esses estudos ea experiência na tipografia, resolvi criar peças para empresas", conta.

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Nido Campolongo, em sua poltrona de papelão
Entre os projetos estavam agendas, pastas e embalagens, produtos sofisticados que fariam a fama da empresa que Nido tem até hoje, a Galeria do Papel. A primeira sacola da grife Forum, por exemplo, foi criada por ele. "Eu me inspirava no conceito gráfico oriental", afirma. Com as sobras das próprias criações, em 1994 o artista plástico passou a costurar e a produzir mantas de papel. Para exibilas, passou a construir suportes, que mais tarde se transformariam em móveis belos e modernos.
Como o papelão vem da celulose, extraída da madeira, é possível produzir com ele peças firmes e duráveis. Nido, então, aprimorou sua técnica de marcenaria e criou prateleiras, cadeiras e mesas. Não parou por aí. Com resíduos da indústria e argila, inventou em seu ateliê em São Paulo "tijolos" de papelão para a construção de uma oca, exposta em 2001 no Sesc de Santo André.
O desejo de Nido agora é construir uma casa ecológica totalmente habitável. Montará ainda uma gigantesca espiral no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, em São Paulo, com inauguração prevista para este mês. A instalação permanente terá como objetivo explicar as práticas relacionadas ao lixo na capital paulista.
Apesar do sucesso, ele lembra que o começo da carreira foi bem difícil. "Muitas vezes pensei em desistir", conta. Se hoje é chamado para decorar lugares elegantes, como restaurantes no Rio de Janeiro, lojas de design em Paris e Nova York e até mesmo cenários de teatro, é por que acreditou ser possível trazer o belo para o material reciclado.
SARA ROSENBERG E ANETE RING - AS IRMÃS-PRODÍGIO
Aos 7 anos, por insistência da família, a tímida Sara resolveu encarar um concurso de estátuas na areia, na praia do Guarujá (SP).














 

O plástico ficou ecológico

No tempo que você levará para ler esta reportagem, cerca de 50 000 sacolinhas plásticas serão consumidas no Brasil. A média nacional é de 1,5 milhão por hora. Embora representem pouco individualmente, os saquinhos de supermercado formam um volume enorme de lixo, que pode demorar vários séculos para se decompor no ambiente. Como reduzir o impacto causado pelo plástico na natureza é uma preocupação crescente. Por isso, ganham cada vez mais espaço as iniciativas de produzir plástico a partir de matérias-primas renováveis, como a cana- de-açúcar e o milho.

Universidades e empresas trabalham em projetos conjuntos para identificar novos materiais e formas de melhorar as aplicações dos plásticos de origem renovável. Existem várias linhas de pesquisa e produção, que geram produtos recicláveis e/ou biodegradáveis. Uma peça plástica que será usada por muitos anos, por exemplo, não precisa ser biodegradável, mas é importante que seja reciclável. Já uma sacola de supermercado, que provavelmente será usada para acondicionar lixo doméstico, deve ser biodegradável.

Nos laboratórios da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná, os pesquisadores produzem plásticos a partir de amido de mandioca. Os estudos já são feitos há dez anos e nos últimos quatro eles passaram a incorporar também uma porcentagem de fibra de cana-de-açúcar. “Começamos a ver que havia dificuldades na produção porque a mistura não era adequada para o processo industrial”, diz Fábio Yamashita, professor do departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UEL. Mais recentemente, os pesquisadores decidiram misturar o amido de mandioca a um polímero fabricado pela Basf ainda com origem petroquímica, o Ecoflex. O resultado foi um produto com algumas das características de que a indústria precisa.

Com a mistura foi possível testar o uso do plástico biodegradável em atividades no campo. Os principais usos até agora foram para a cobertura de campos para a plantação de morango, o ensacamento de goiabas na fase de crescimento, para evitar o ataque de pragas, e a embalagem de mudas de plantas medicinais, em saquinhos que geralmente são retirados antes do plantio. Os testes nos campos de morango foram feitos em escala commercial e mostraram que é preciso calibrar a velocidade de degradação do filme plástico. “Ele começou a se deteriorar antes do tempo”, afirma Yamashita. Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior paulista, há estudos na mesma linha. A engenheira de materiais Marília Motomura trabalhou com amido de mandioca, fibra de coco e serragem de madeira. Ela misturou as matérias-primas ao Ecoflex para ampliar as opções de uso do plástico biodegradável, que pode ficar mais rígido ou flexível, por exemplo. Essas características são fundamentais para determinar que tipo de produto final é possível produzir. “A aplicação ainda é restrita. Apenas as peças feitas por processo de extrusão já estão sendo vendidas”, diz Marília.









                                              




A INDÚSTRIA INVESTE PESADO
Diante da demanda global por attitudes mais verdes, as empresas precisaram se munir de alternativas para oferecer ao mercado. A Braskem, oitava maior petroquímica do mundo, abriu em setembro do ano passado sua primeira filial destinada a produzir apenas plástico verde. A fábrica, que fica em Triunfo, no Rio Grande do Sul, recebeu 500 milhões de reais de investimento e tem capacidade de produzir 200 000 toneladas anuais de plástico verde. A estratégia adotada pela Braskem é usar etanol como matéria-prima.




MODA

Capodarte lança sapatilha de plástico reciclável

A moda sustentável tem ganhado seu espaço nas vitrines brasileiras e conquistado alguns fashionistas por aí. A Capodarte entrou nessa onda e vai apresentar em sua coleção de inverno a linha de sapatilhas Flats, feitas de plástico (PVC) reciclável. O produto não contém nenhum material pesado e está dentro das normas exigidas para a exportação.
A novidade é a aposta it- shoe da marca para a temporada mais fria do ano. São oito cores no total, que já estarão à venda nas lojas do país a partir do próximo mês. Cada par custa R$ 99,90.







OAT Shoes | Tênis sustentável

A marca está dando os seus primeiros passos nesta indústria altamente competitiva da moda e já ganhou reconhecimento internacional ao receber o 2º lugar no concurso Green Fashion Awards durante a Amsterdam International Fashion week. Além de ajudar no florescimento das flores, essa primeira coleção denominada “Virgin” possui, sim, estilo. Algo bem casual, diga-se de passagem.