O risco da falta de água e os investidores – que não estão dando a menor bola pra isso
por Ana Luiza Herzog
Hoje é dia da água e, no mundo inteiro, fala-se sobre o risco de ficarmos sem o recurso natural por um motivo óbvio: há substitutos para o petróleo, mas para a água não. O World Resources Institute (WRI), um importante centro de pesquisas americano, aproveitou o ensejo e o clima de “vai faltar” para falar sobre um grupo que deveria estar preocupado com a questão da água, mas não está: os investidores. “Embora o aquecimento global e outras tendências ambientais possam ter um impacto em muitos setores industriais, quase metade dos gestores financeiros ainda ignoram os riscos associados ao aquecimento quando tomam suas decisões de investimento. E o mesmo se aplica à água. Nesse momento, muitas empresas estão apostando em água que, nas próximas décadas, pode não mais existir”, diz o WRI.
No artigo, intitulado “Riscos da água podem afundar investidores”, o instituto de pesquisa também conta que está trabalhando com o Centro de Mercados Ambientais do Goldman Sachs e a General Electric para desenvolver um “índice da água”. Ele teria a finalidade de ajudar investidores e analistas financeiros a entender os riscos relacionados ao recurso para incorporá-los aos cálculos de custo de capital.
E o que são os riscos relacionados à água sob a perspectiva de uma empresa? Bem, companhias que têm no recurso a sua principal matéria-prima – e aqui estão, por exemplo, as fabricantes de bebidas, como AmBev, Pepsico e Cola Cola – podem simplesmente ter o seu crescimento e lucratividade ameaçados porque há escassez de água e, devido a isso, o seu preço tornou-se proibitivo.
“Um melhor entendimento sobre os riscos relacionados à água poderá direcionar investimentos em empresas intensivas em água para aquelas nas quais os impactos sobre os sistemas de água e as pessoas são mais benignos”, afirma o WRI.
No artigo, intitulado “Riscos da água podem afundar investidores”, o instituto de pesquisa também conta que está trabalhando com o Centro de Mercados Ambientais do Goldman Sachs e a General Electric para desenvolver um “índice da água”. Ele teria a finalidade de ajudar investidores e analistas financeiros a entender os riscos relacionados ao recurso para incorporá-los aos cálculos de custo de capital.
E o que são os riscos relacionados à água sob a perspectiva de uma empresa? Bem, companhias que têm no recurso a sua principal matéria-prima – e aqui estão, por exemplo, as fabricantes de bebidas, como AmBev, Pepsico e Cola Cola – podem simplesmente ter o seu crescimento e lucratividade ameaçados porque há escassez de água e, devido a isso, o seu preço tornou-se proibitivo.
“Um melhor entendimento sobre os riscos relacionados à água poderá direcionar investimentos em empresas intensivas em água para aquelas nas quais os impactos sobre os sistemas de água e as pessoas são mais benignos”, afirma o WRI.
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